domingo, 28 de dezembro de 2008

Liberdade natural

Quero viver;
como relva fresca no sol da manhã:
Brilhando de orvalho que a noite caiu,
sedenta de vida,como que nascida;
De um amor entre solo e céu cor de anil.
Quero renascer entre matas e musgos,
Como o cogumelo que cresce se adubo.
Cantar com os passaros um solo noturno.
Dormir com as vespas num oco bem escuro.
Queria sover cada gota que desce;
Do semem, da seiva. do amor que floresce,
Na caça, na busca de vida terrestre.
Entre campos e minas:
Entre matas, campinas,
No dia que amanhece.
No voo livre das garças, que cruzam o céu;
A procura de novos caminhos,
Entre galhos secos.encontra viveres;
E capim dourado pra fazer o ninho.
Como dons divinos, em mãos estendidas;
Braços abertos, faces erguidas;
Espero o milagre no ar que refresca,
Sinto a grandeza do dom dessa vida.
Cantos, gorgeios, entre tantos meios;
Cada calo, um troféu, uma meta, um meio,
Num inteiro de um mundo onde esperneio,
E sigo levando entre devaneios.
Como um sonho bom;
Que se acorda e não da pra continuar;
Entremeios; de uma doce tortura;
A vida pedida num rogo;
Num jeito de querer viver; sem receio.

Sandra Costa

( dedico esse poema ao meu amigo querido que tem me estimulado a não desistir!! a vc Jota pessoa linda que eu tenho aprendido a amar a cada dia mais esse é o primeiro aqui mas com certeza não sera o ultimo!!!rsrsr te adoro minha inspiração!!!!)

Um comentário:

  1. Linda, linda!!

    "Num jeito de querer viver; sem receio".

    Obrigada, acredito não merecer tanto. Fico extremamente lisonjeado e feliz com esta homenagem. Se sou estímulo como vc disse espero continuar estimulando-a escrever e jamais desistir. Mas, com certeza, vc é uma poetisa que precisava apenas ser acordada para suas belas criações poéticas. Os loros pertece a você, somente você e sua alma inspirada.

    Em tempo, estarei linkando seu blog.

    Bj

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