sexta-feira, 31 de julho de 2009

Sem medo!!!


Meus passos,
Seguindo te estrada afora,
Voce moço,eu jovem senhora,
Com um mundo só pra nós dois..
E nós dois feito pioneiros,
Descobrindo entre os espinheiros,
Novas formas pra viver,
Como dois passarinhos;
Que tentam construir um ninho,
Entre ciprestes e pergaminhos.
Como dois peregrinos,
Na estrada do destino,
A percorrer longo caminho..
Buscamos-nos um ao outro,
Pra não percorrer sózinhos.
Preparamos nosso sustento,
Nas provas do sentimento,
Procurando achar argumentos;
Que nos defenda, e nos de alento.
Somos dois, mas quase um,
Somos luzes que brilham no escuro,
E somos a sombra no pé do muro,
Onde escoramos nosso sofrimento,
Quase desejo, quase só amor,,
Procuramos entre espinhos,
Encontrar uma flor;
A flor das sete cores;
Nossos amores que ficou no tempo.
Como naufragos ,
Que encontra abrigo,
Eu e vc comigo...
A buscar a agua da fonte da juventude;
Atraz dos montes, a certa altitude,
A desbravar rochas e picos,
A iluminar a negritude,
Em atitudes de reconhecimento...


Por Sandra Costa

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Estradas do passado!!


Estradas; Longas estradas de Minas;
Paraíso , cidades campinas,
Verdes campos, montes e serras,
Aguas puras, cristalinas.
Terras distantes.
Campos descobertos,
Pensamentos incertos,
Sempre me levam a esse lugar.
Lembro das noites de luar,
Serenatas, doces vozes a cantar;
Velhas canções, outras estações,
Que eu passei a viajar;
Pelas estradas do tempo,
Hoje me encontro!! doce alento;
E nada mais se perde;
Hoje tudo se adapta e se da complemento.
As histórias contadas,recontadas,
Das noites frias ao relento.
Tempo que passa voando;
Me arrasta na leveza dos anos;
Anos que se passaram;
Rodopiando atravéz da cultura de um povo,
Gostaria que parasse, gostaria que ficasse,
No mesmo lugar, no mesmo ponto no espaço,
Que eu marquei, e de novo ter meu laço,
Preparado, e nas historias do passado,
Assegurar meu reinado,
Nas passagens onde finquei o meu cajado;
Num lugar bem isolado;
onde um dia desacansarei.


Por Sandra Costa


Fiz essa poesia pelas lembranças e historias contadas pelo meu pai!!

e dedico ao Jota e a Soninha!!meus queridos amigos

picadeiro natural!!


Escrevo poesias;
Porque nada mais resta!!
Vivo de quase nada;
que por ser tudo padece.
Peço inspiração a lua,
Ela recusa, desaparece,
Peço inspiração a mata,
Ela faz festa;
Me empresta a magía,
Que oferece a floresta,
E nessa alquímia;
Sou maágica, equilibrista,
E na corda bamba do meu destino;
Minha meta, meu caminho,
Brinco de malabarista,
Sigo só na minha estrada..
Vejo prados, paradas,
Que eu deixo sempre pra traz..
Minha clareira pra pousada,
Minha barraca emprestada,
Ja não pode me abrigar..
O vento me corta a fio,
Não reconheço meu lar,
Minha casa abandonada,
Não me pode resguardar..
Da chuva que me lava;
E me leva para longe;
Minha estrela-guia me renega;
E de mim ela se esconde.
Procurei e não encontrei,
O segredo maior do homem,
E por não poder achar;
Me recuso a continuar,
E nessa estrada!!
Que não me leva a nada;
Paro para descansar...

Por Sandra Costa
esse poema é uma homenagem!!
Se vc se sentiu tocado em algum momento sinta homenageado!!!
é uma expressão poética!!!

sábado, 25 de julho de 2009

Fantasia decadente!!!


Te fantasiei de rei;
No meu reino de esperança,
Te fiz fruto proibido, talez meu idolo;
Sem lembrar que fantasias,
Só duram pouco tempo.
Flutuei contigo pelo espaço;
Pelo universo, pelo tempo,
Cantei pra vc embalos;
E te fiz héroi;
Esqueci que idolos são de barro,
E que a barra do tempo destrói..
Te fiz sentir que era alguém;
Te fiz lembrar como é bom amar..
Eras meu; só quiz d te fazer o bem..
Mas vaguei contigo;
Por um tunel escuro e estreito;
Da sua insegurança..
Presenciei tua fuga,
Quase sem entender que fugias de si mesmo..
Quiz chorar tua dor contigo,mas
Não deu mais,as lagrimas secaram..
Só ficou um gosto amargo de incerteza..
Te quiz tanto;
que quase perdi o gosto por mim mesma;
Te idealizei como não poderia jamais ser..
E agora vc volta a condição de espectro;
Alucinação, da minha imaginação;
Do meu sonho mais bonito;
Apena um fantasma,
Na minha solidão.


por Sandra Costa